Home Notícias Drop Solidário Dickson Queiroz

Drop Solidário Dickson Queiroz

por Alexandre

Dando sequência ao projeto Drop Solidário agora é a vez da galera conhecer um pouco mais da história de vida do surfista Dickson Queiroz, um dos competidores mais aguerridos do surf catarinense. Para o presidente da ASPI, Beto Mão na Borda, este é momento de ajudar todos que estão envolvidos com o surf. “Anteriormente mostramos um empresário. Agora é a vez do atleta. Assim vamos seguindo com o projeto”, ressaltou.

ASPI: Nome completo, idade e tempo de surf?

Dickson: Dickson Queiroz, 37, e surfo a 24 anos.

ASPI: Como foi a emoção quando você pegou a sua primeira onda?

Dickson: Eu não lembro mas deve ter sido um caldo. (Risos)

ASPI: Quando você correu seu primeiro campeonato?

Dickson: Faz bastante tempo, acho que foi na praia Brava mais para o Canto do Morcego.

ASPI: Qual foi o campeonato mais difícil que você já venceu?

Dickson: Lembro que ganhei um campeonato no meio da Atalaia com nomes de peso como Derik Adriano e Ramiro Rubim, foi um campeonato bem difícil.

ASPI: E a bateria mais difícil. Também foi neste campeonato na Atalaia?

Dickson: Eu acho que todas as baterias são difíceis, mas teve uma no Molhe a algum tempo atrás com ondas grandes e pesadas. Consegui pegar poucas ondas e passei para a final. “Foi no Molhes in Vibe que rolou no ano passado?”. Isso, este mesmo. E a bateria foi contra os locais: Bolinha, Cogumelo e Leandro.

ASPI: Qual a sua manobra favorita?

Dickson: Com certeza o tubo. Eu vivo pra pegar tubos. (Risos)

ASPI: Como é viver do surf aqui em Itajaí?

Dickson: Assim eu nunca vivi do surf. Já tive patrocínio, mas não me sustentava a ponto de só surfar, mas deve ser massa demais viver do surf em qualquer lugar.

ASPI: Como você vê o surf brasileiro no cenário mundial. Você acredita que o Brasil vai dominar o circuito mundial por muito tempo. Ou tem gringo muito bom chegando?

Dickson: Eu acredito que o Brasil ainda vai dominar mais alguns anos. No momento não vejo os gringos tomando esse lugar.

ASPI: Você também é sushiman. Como esta profissão entrou na sua vida?

Dickson: Quando eu perdi patrocínio e fechei minha empresa de produtos de surf tive que migrar para outra coisa. Não queria parar de surfar, então comecei a fazer uma coisa que gosto muito e me dá um sustento e tenho tempo para o surf.

ASPI: Você tem um restaurante ou delivery. Quem quiser comer o seu sushi faz como?

Dickson: No momento trabalho em casa vendendo para os amigos.

ASPI: Conta um pouco mais sobre sua empresa de produtos de surf. Nome, o que você vendia. O que fabricava?

Dickson: Eu fabrico parafinas de surf nome de C4 Super Wax, mas está parado agora.

ASPI: Quem são seu patrocinadores e apoiadores?

Dickson: No momento eu tenho apoios das pranchas Reverse de Balneário Camboriú e das roupas Genets Surf, uma marca local que ajuda surfistas locais.

ASPI: Como é ficar sem competir agora na pandemia. Qual você acha que será o futuro do esporte quando tudo isto passar?

Dickson: Tá chato, amo competir.

ASPI: Manda um recado para galera que curte o seu surf e gosta do esporte.

Dickson: Vamos nos cuidar, logo tudo passará raça. (Risos)

Veja algumas fotos

Você pode gostar disso

Sobre

A Associação de Surf Praias de Itajaí é uma entidade reconhecida como utilidade pública municipal, filiada a FECASURF (Federação Catarinense de Surf), responsável pela realização de campeonatos municipais, estaduais, nacionais e internacionais de surf na cidade, além também de realizar projetos culturais, sociais e de consciência ecológica.

Últimos Posts

@2022 – Todos os Direitos Reservados ASPI